sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CURSO PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA I
2ª semana- “O TEXTO E SUAS ESPECIFICIDADES”

a) Embora Costa Gal afirme que texto ou discurso é uma ocorrência lingüística falada ou escrita de qualquer extensão, o aluno não reconhece sua organização lingüística como um jogo de atuação sociocomunicativa num discurso. É possível que ele se utilize dos fatores responsáveis pela textualidade citados por Beaugrande e Dressler sem se dar conta disso.

b) O aluno não tem consciência de que seu texto é formado de um conjunto de características que chamamos de textualidade. No máximo, ele entende que seu texto tem que fazer algum sentido.

c) Alguns fatores de textualidade de um discurso pouco são discutidos na sala de aula, porém estarão envolvidos no processo sóciocomunicativo.
Costumo comentar com os meus alunos, em atividades de produção, que é muito importante o recebedor perceber perfeitamente o que ele como produtor deseja comunicar. Também, costumo citar alguns mecanismos gramaticais responsáveis pela unidade formal de um texto.

d) Considerando que cada tipo de discurso envolve elementos diferentes, cabe ao professor especificar cada um deles,isto é, deixar claro que um texto se faz pelo conjunto dessas características.
É necessário por exemplo, mostrar aos alunos como um texto fica truncado sem os elementos coesivos.

e) A respeito dos requisitos mencionados por Costa Gal, segundo Charolles para análise da coesão e da coerência a autora ressalta que o recebedor coloca-se a serviço da compreensão do texto todo o seu conhecimento, a fim de recobrir lacunas deixadas pelo produtor.

f) A autora diz que na intertextualidade o discurso, por ser de conhecimento geral, pode ter informação previsível e portanto em sua avaliação faz diminuir o grau de informatividade.
Também menciona que a unidade textual se constrói no aspecto sociocomunicativo através de fatores pragmáticos, no aspecto semântico através da coerência e no aspecto formal através da coesão.


TEXTO
Primeiramente gostaria de mencionar que o texto abaixo refere-se a reflexão baseada apenas no 1º texto “Texto e Textualidade”
Em segundo lugar acho relevante informar que as atividades a seguir são praticadas aos alunos do Ensino Fundamental.
Título: FATORES DA TEXTUALIDADE
O aluno não reconhece sua organização lingüística como um jogo de atuação sociocomunicativa num discurso. Ele até pode utilizar-se dos fatores responsáveis pela textualidade citados pó Beaugrande e Dresller, porém sem se dar conta disso. No máximo, o aluno entende que seu texto tem que fazer algum sentido.
DIAGNOSTICO E PROPOSTA DE ATIVIDADE
Em minhas aulas de produção de texto, costumo comentar com os meus alunos da importância de passar para o recebedor o que realmente deseja comunicar, ou seja, com clareza.
Uma das maneiras de diagnosticar essa falta de transparência do aluno ao produzir seu texto, é solicitar que o mesmo leia seu próprio texto para a classe. Nesse momento, é comum notar que em alguns momentos ele se esbarra em alguns deslizes como cometeu enquanto produzia e aproveita para fazer as devidas correções no ato da leitura.
Com base nessa observação podemos perceber o quanto é mais fácil a ocorrência falada do que a escrita.
Uma outra proposta de atividade, que possibilita inclusive avaliar alguns fatores responsáveis pela textualidade, é pedir que os alunos troquem suas produções não somente para que o recebedor avalie os aspectos semânticos, mas também outros aspectos sociocomunicativos que envolvem fatores pragmáticos, como por exemplo a intencionalidade e/ou a aceitabilidade pelo menos.
Considerando que cada tipo de texto envolve elementos diferentes, é possível também, promover a mesma ação para tratar a intertextualidade ou mesmo avaliar o nível de informatividade do aluno, solicitando que o recebedor reconte a produção do colega.

CURSO PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA I
2ª semana- “O TEXTO E SUAS ESPECIFICIDADES”

a) Embora Costa Gal afirme que texto ou discurso é uma ocorrência lingüística falada ou escrita de qualquer extensão, o aluno não reconhece sua organização lingüística como um jogo de atuação sociocomunicativa num discurso. É possível que ele se utilize dos fatores responsáveis pela textualidade citados por Beaugrande e Dressler sem se dar conta disso.

b) O aluno não tem consciência de que seu texto é formado de um conjunto de características que chamamos de textualidade. No máximo, ele entende que seu texto tem que fazer algum sentido.

c) Alguns fatores de textualidade de um discurso pouco são discutidos na sala de aula, porém estarão envolvidos no processo sóciocomunicativo.
Costumo comentar com os meus alunos, em atividades de produção, que é muito importante o recebedor perceber perfeitamente o que ele como produtor deseja comunicar. Também, costumo citar alguns mecanismos gramaticais responsáveis pela unidade formal de um texto.

d) Considerando que cada tipo de discurso envolve elementos diferentes, cabe ao professor especificar cada um deles,isto é, deixar claro que um texto se faz pelo conjunto dessas características.
É necessário por exemplo, mostrar aos alunos como um texto fica truncado sem os elementos coesivos.

e) A respeito dos requisitos mencionados por Costa Gal, segundo Charolles para análise da coesão e da coerência a autora ressalta que o recebedor coloca-se a serviço da compreensão do texto todo o seu conhecimento, a fim de recobrir lacunas deixadas pelo produtor.

f) A autora diz que na intertextualidade o discurso, por ser de conhecimento geral, pode ter informação previsível e portanto em sua avaliação faz diminuir o grau de informatividade.
Também menciona que a unidade textual se constrói no aspecto sociocomunicativo através de fatores pragmáticos, no aspecto semântico através da coerência e no aspecto formal através da coesão.


TEXTO
Primeiramente gostaria de mencionar que o texto abaixo refere-se a reflexão baseada apenas no 1º texto “Texto e Textualidade”
Em segundo lugar acho relevante informar que as atividades a seguir são praticadas aos alunos do Ensino Fundamental.
Título: FATORES DA TEXTUALIDADE
O aluno não reconhece sua organização lingüística como um jogo de atuação sociocomunicativa num discurso. Ele até pode utilizar-se dos fatores responsáveis pela textualidade citados pó Beaugrande e Dresller, porém sem se dar conta disso. No máximo, o aluno entende que seu texto tem que fazer algum sentido.
DIAGNOSTICO E PROPOSTA DE ATIVIDADE
Em minhas aulas de produção de texto, costumo comentar com os meus alunos da importância de passar para o recebedor o que realmente deseja comunicar, ou seja, com clareza.
Uma das maneiras de diagnosticar essa falta de transparência do aluno ao produzir seu texto, é solicitar que o mesmo leia seu próprio texto para a classe. Nesse momento, é comum notar que em alguns momentos ele se esbarra em alguns deslizes como cometeu enquanto produzia e aproveita para fazer as devidas correções no ato da leitura.
Com base nessa observação podemos perceber o quanto é mais fácil a ocorrência falada do que a escrita.
Uma outra proposta de atividade, que possibilita inclusive avaliar alguns fatores responsáveis pela textualidade, é pedir que os alunos troquem suas produções não somente para que o recebedor avalie os aspectos semânticos, mas também outros aspectos sociocomunicativos que envolvem fatores pragmáticos, como por exemplo a intencionalidade e/ou a aceitabilidade pelo menos.
Considerando que cada tipo de texto envolve elementos diferentes, é possível também, promover a mesma ação para tratar a intertextualidade ou mesmo avaliar o nível de informatividade do aluno, solicitando que o recebedor reconte a produção do colega.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

curso-produção textual escrita I

Atividade 2 - Reflexão- As aulas de redação
Respostas das questoes:
a)A crise realmente existe e é notória a grande dificuldade na expressão tanto na oral quanto na escrita, conforme mencionado por Rocco em seu livro "Crise na linguagem".
No cotidiano do professor, é cada vez mais comum encontrar alunos do Ensino Médio que mal escrevem o próprio nome. Isso sem falar na incapacidade de interpretação de texto. Isso é lamentável!

b)O aluno não sente-se a vontade para escrever, principalmente porque sabe que será avaliado e parte daí a aversão à produção de texto. Quando sabe que deverá escrever, porém respeitando aquilo que lhe foi proposto ,atento a todas as "exigências", acaba desencorajado.

c)Importante a observação que Lilian Passarelli faz acerca dos materiais didáticos. Sabemos que várias gerações de alunos passaram todo o seu período de vida escolar aprendendo apenas diferenciar textos descritivos, narrativos e dissertativos. Para ser bem sincera, inclusive a minha geração.

d)É necessário ter um bom conhecimento da gramática normativa, mas também, criatividade.
O aprendizado virá através do exercício da escrita.

e)Hoje já existe uma preocupação e reconhecimento dos responsáveis pela Educação no que diz respeito ao desgosto dos estudantes em relaçao à escrita. Já deram o primeiro passo, o segundo seria corrigir o que está errado , partindo do princípio que a escrita é um veículo de comunicação.